sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A Santa Comunhão pelos Defuntos

Escreveu São Boaventura: “Que a caridade te leve a comungar, porque nada há tão eficaz para proporcionar descanso aos que pade­cem no purgatório”.

A Sagrada Eucaristia como sacramento pode ser de grande alívio para os defuntos, principalmente quando os fiéis vivos se unem para aplicar o fruto de uma Comunhão geral. É uma prá­tica autorizada pela Igreja. A Comunhão dignamen­te recebida é muito proveitosa para os fiéis defuntos. Quantos atos bons não se praticam numa só Comu­nhão! Preparação habitual pelo estado de graça que muitas vezes custa tanto ao cristão conservá-lo, pre­paração próxima pelos atos de fé, esperança e de amor, enfim, os sacrifícios que tornam meritória pa­ra os defuntos como sufrágio, a Comunhão. E de­mais, aquela união íntima da alma com seu Criador e Redentor nos momentos depois da Comunhão, não fazem de quem comunga um mediador entre Deus e as pobres almas, para pedir, com fervor, o alívio dos mortos?

Diz Santo Ambrósio que “a Eucaristia é um sa­cramento de descanso e paz para os defuntos e ao mesmo tempo um banquete”. Logo, a Comunhão pode aliviar os mortos, na opinião do Santo Doutor. São João Crisóstomo chama a Comunhão auxílio dos defuntos. E São Cirilo, o maior auxílio dos defuntos — maximum defunctorum juvamen.

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