segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Oremos por todos quan­tos nos fizeram algum benefício na terra.

Sim, bem sagrados e graves são nossos deveres para com os mortos. Temos obrigação de justiça e de caridade em sufragar os defuntos. Não bastam lágrimas, flores, coroas, homenagens póstumas. Tu­do isto é mais consolo para os vivos que alívio para os mortos, dizia Santo Agostinho.

Devemos, pois socorrer os defuntos:

1° — Em razão do parentesco e do sangue.
2° — Por gratidão, aos benfeitores nossos.
3° — Por justiça.
4° — Por caridade.

Próximos mais próximos de nós, dizia São Francisco de Sales, naturalmente são nossos pais. Não nos esqueçamos da alma de um pai querido, de uma saudosa mãe. Foram tão carinhosos e se sacrifica­ram por nós! Não estarão talvez no purgatório? Nos­so amor filial os canonizou logo depois da morte e os colocou no céu! Ah! E talvez gemam e sofram no pur­gatório. Estão salvos, é verdade, no seio de Deus, entre as santas almas, porém... são terríveis os so­frimentos do purgatório.

Santa Monica teve o cuidado de recomendar a Santo Agostinho: — Meu filho, não me esqueças no santo altar!

A Igreja tem uma oração especial nas missas de defuntos pelo pai e mãe do sacerdote e que cada fiel pode repetir:

“Ó Deus, que nos ordenastes que honrássemos o nosso pai e nossa mãe, tende piedade, pela vossa cle­mência, das almas de meu pai e de minha mãe, e perdoai-lhes os seus pecados. Permiti também que eu possa um dia tornar a encontrá-los”.

Que tocante oração!
Ave Maria