segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

São Cura D'Ars e as santas almas do purgatório


Uma senhora foi se confessar ao Santo, em Ars. Depois da confissão, disse-lhe ele: — “Minha filha, agradeça à prima que a trouxe ao confessionário, por­que sem isto a senhora estaria no inferno”. E depois de lhe indicar as causas do perigo da condenação, lhe disse muito grave: e depois, minha filha, que ingra­tidão! Há dez anos que seu pobre pai está sofrendo no purgatório e não mandaram dizer uma só Missa para o libertar!”.

Uma senhora piedosa tinha um esposo indife­rente em religião, mas não obstante homem bom e honesto. Um dia, vítima de um colapso cardíaco, veio a falecer se nenhum sinal de arrependimento. A po­bre esposa, desolada, não tinha consolo. Julgava per­dida a alma do esposo. Assim ficou num horrível martírio e sem consolo durante meses. Foi até Ars. O Santo, ao vê-la, foi logo dizendo: — “Minha se­nhora, já se esqueceu dos ramalhetes de flores que ofereciam à Santíssima Virgem?” A pobre senhora lembrou-se de que realmente ela o e esposo durante muito tempo sempre ofereciam a uma imagem da Vir­gem uns ramalhetes de flores.

— Minha filha, Deus teve piedade daquele que honrava tanto a sua Mãe. No momento da morte seu marido teve um grande arrependimento. Sua alma está no purgatório. Com orações e boas obras poderá libertá-lo.

Foi um alívio para o coração da pobre viúva, que melhorou de saúde e adquiriu a paz da alma.

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