Sim,
bem sagrados e graves são nossos deveres para com os mortos. Temos
obrigação de justiça e de caridade em sufragar os defuntos. Não bastam
lágrimas, flores, coroas, homenagens póstumas. Tudo isto é mais consolo
para os vivos que alívio para os mortos, dizia Santo Agostinho.
Devemos, pois socorrer os defuntos:
1° — Em razão do parentesco e do sangue.
2° — Por gratidão, aos benfeitores nossos.
3° — Por justiça.
4° — Por caridade.
Próximos mais próximos de
nós, dizia São Francisco de Sales, naturalmente são nossos pais. Não
nos esqueçamos da alma de um pai querido, de uma saudosa mãe. Foram tão
carinhosos e se sacrificaram por nós! Não estarão talvez no purgatório?
Nosso amor filial os canonizou logo
depois da morte e os colocou no céu! Ah! E talvez gemam e sofram no
purgatório. Estão salvos, é verdade, no seio de Deus, entre as santas
almas, porém... são terríveis os sofrimentos do purgatório.
Santa Monica teve o cuidado de recomendar a Santo Agostinho: — Meu filho, não me esqueças no santo altar!
A Igreja tem uma oração especial nas missas de defuntos pelo pai e mãe do sacerdote e que cada fiel pode repetir:
“Ó
Deus, que nos ordenastes que honrássemos o nosso pai e nossa mãe, tende
piedade, pela vossa clemência, das almas de meu pai e de minha mãe, e
perdoai-lhes os seus pecados. Permiti também que eu possa um dia tornar a
encontrá-los”.
Que tocante oração!
Ave Maria
Ave Maria
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